30 setembro 2009

Ecumenismo

Protocolo de Montreal
No último 16/9, o Protocolo de Montreal completou 20 anos. Dele nasceu o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Esse assunto — que hoje inquieta não apenas os cientistas, mas também as lideranças mundiais — passa pela urgente necessidade de um processo educativo dos povos e de seus comandantes, tendo a vivência do ecumenismo como ferramenta básica. Na revista Globalização do Amor Fraterno, publicação especial da LBV para o High-Level Segment 2007, do Ecosoc (ONU), explico que quando falamos em ecumenismo, queremos dizer universalismo, fraternidade sem fronteiras, solidariedade mundial, visto que entendemos a Humanidade como uma família. E não existe uma só em que todos possuam o mesmo comportamento. Cada um é um cosmos independente, o que não implica que esses “corpos celestes” tenham de esbarrar uns nos outros. Reportamo-nos então ao ecumenismo dos corações, aquele que nos convence a não perder tempo com ódios e contendas estéreis, mas, como aconselha Jesus no Evangelho, a estender a mão aos caídos, pois se comove com a dor; tira a camisa para vestir o nu; contribui para o bálsamo curativo do que se encontra enfermo; protege os órfãos e as viúvas; sabe que a educação com espiritualidade ecumênica tornar-se-á cada vez mais fundamental para o progresso das gentes, porque ecumenismo é educação aberta à paz; para o fortalecer de uma nação (não para que domine as outras); portanto, o abrigo de um país, qualquer que o seja, e a conservação do orbe, que nos agasalha como filhos nem sempre bem-comportados. Basta lembrar o lamentável fenômeno do aquecimento global, a cada dia denunciado pelas maiores cabeças pensantes do mundo.(Paiva Netto)

Fonte: debrasilia

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