30 outubro 2009

Hans Küng critica Bento XVI por tentar recuperar poder

Cidade do Vaticano, 28 out (EFE).- O teólogo dissidente Hans Küng criticou duramente seu antigo amigo Bento XVI por haver aberto as portas aos anglicanos, afirmando que se trata de "uma tragédia", provocando uma resposta do Vaticano que disse que as acusações estão "muito longe da realidade".

Küng, de 81, em artigo publicado hoje nos diários "The Guardian" (Reino Unido) e "La Repubblica" (Itália), intitulado "Esse papa que pesca nas águas da direita", afirmou que a decisão de Joseph Ratzinger de acolher na Igreja Católica a todos os anglicanos que o desejem é uma "tragédia".

Segundo o teólogo suíço, se trata de uma "tragédia" que se une "às já ocasionadas (por Bento XVI) aos judeus, aos muçulmanos, aos protestantes, aos católicos reformistas e agora à Comunhão Anglicana, que fica debilitada perante a astúcia vaticana".

"Tradicionalistas de todas as igrejas, unir-vos sob a cúpula de São Pedro. O Pescador de homens pesca, sobretudo na margem direita do lago, embora ali as águas sejam turvas", escreveu Küng que acusa o papa de querer restaurar "o império romano, em vez de uma Commonwealth de católicos".

Segundo Küng, "a fome de poder de Roma divide o cristianismo e danifica sua Igreja" e o atual arcebispo de Canterbury, o chefe da Igreja Anglicana, Rowan Williams, "não esteve à altura da astúcia vaticana".

Para o teólogo dissidente, as consequências da "estratégia" de Roma são três: "o enfraquecimento da Igreja Anglicana, a desorientação dos fiéis dessa confissão e a indignação do clero e o povo católico", que veem - diz - como se aceitam sacerdotes casados enquanto se insiste de maneira "teimosa" no celibato dos padres católicos.

O diretor do jornal vespertino vaticano "L'Osservatore Romano", Giovanni María Vian, respondeu hoje que "mais uma vez, uma decisão de Bento XVI volta a ser pintada com rasgos fortes, preconceituosos e, sobretudo, muito afastados da realidade".

"Infelizmente Küng faz outra das dele, antigo colega e amigo com quem o papa em 2005, só cinco meses após sua escolha, se reuniu, com amizade, para discutir as bases comuns éticas das religiões e a relação entre razão e fé", escreveu Vian.

O diretor do jornal assegurou que Küng voltou a criticar seu antigo companheiro na Universidade de Tübingen (Alemanha) "com aspereza e sem fundamento".

O gesto do papa, segundo Vian, tem como objetivo "reconstituir a unidade querida por Cristo e reconhece o longo e fatigante caminho ecumênico realizado neste sentido".

"Um caminho que vem distorcido e representado enfaticamente como se tratasse de uma astuta operação de poder político, naturalmente de extrema direita", acrescentou Vian, que ressaltou que "não vale a pena ressaltar as falsidades e as inexatidões" de Küng.

O representante vaticano criticou as acusações vertidas contra o líder da Igreja Anglicana e expressou sua "amargura" perante este "enésimo ataque à Igreja Católica Apostólica Romana e a seu indiscutível compromisso ecumênico.

No último dia 20, o Vaticano anunciou a disposição do papa a acolher na Igreja Católica todos os anglicanos que o desejem e a aprovação, com esse objetivo, de uma Constituição Apostólica (norma de máxima categoria) que prevê, entre outras, a ordenação de clérigos anglicanos já casados como sacerdotes católicos.

No mundo são cerca de 77 milhões fiéis anglicanos e nos últimos anos sua igreja viveu momentos de crise e de forte divisão interna, devido à ordenação de mulheres e homossexuais declarados como bispos e a bênção de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Por enquanto se desconhece o número exato de anglicanos que desejam rumar à Roma, embora segundo fontes do Vaticano esse número pode estar na casa de meio milhão, entre eles meia centena de bispos. EFE

Fonte: G1 globo.com

Grifo acrescentado.

Nota:Hans Küng tem razão, Roma quer voltar a dominar, e esta recuperando o seu poder silenciosamente, os que se opõem logo serão calados.
Não é de se espantar a "fome de poder de Roma", pois se trata de uma profecia Bíblica onde a besta recupera o seu poder. ler Apocalipse 13

28 outubro 2009

Obama fará revelação oficial sobre existência de extraterrestres



Um anúncio oficial por parte da administração Obama revelando a realidade da vida extraterrestre é iminente. Durante vários meses, altos funcionários do governo vem discretamente considerando a portas fechadas o preço de divulgar ao mundo a existência de vida extraterrestre. A insatisfação entre as instituições poderosas, como a Marinha dos EUA, sobre as longas décadas de política de sigilo tem dado um impulso aos esforços para divulgar a realidade da vida extraterrestre e sua tecnologia.

O anúncio de revelação iminente acompanha a implementação secreta de abertura política sobre UFOs e vida extraterrestre que já tem um ano. Durante o período de 12-14 de fevereiro de 2008, as Nações Unidas realizaram debates à portas fechadas onde cerca de 30 nações concordaram secretamente a respeito de uma nova política de abertura sobre UFOs e vida extraterrestre em 2009. A política de abertura foi implementada, mas nunca anunciada publicamente devido as ameaças contra diplomatas da ONU para não revelar detalhes do acordo secreto. O acordo secreto da ONU foi baseado em duas condições. Primeiro, que os UFOs continuariam a aparecer em todo o mundo e, segundo, que a política de abertura não levaria a um mal-estar social em democracias liberais. Ambas as condições foram satisfeitas tornando possível iniciar a próxima fase - a divulgação oficial de vida extraterrestre.

Em 24 de setembro de 2009, Obama presidindo a reunião sobre a não-proliferação nuclear e desarmamento do Conselho de Segurança da ONU, sinalizou seu papel de liderança emergente no combate contra os grandes problemas mundiais tais como armas nucleares. O Prêmio Nobel da Paz foi um passo importante para dar legitimidade global ao presidente Obama para fazer um anúncio de revelação de vida extraterrestre. Obama está, portanto, preparado para desempenhar um papel proeminente no aumento da governança global que será necessário, depois de um anúncio de revelação de vida extraterrestre. O momento mais provável coincidiria com algum momento logo após seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel da Paz em 10 de dezembro de 2009, em Oslo, Noruega.

Há várias fontes que revelaram que considerações estão em andamento para fazer um anúncio relativo à existência de vida extraterrestre até o fim de 2009. Entre estes está o Dr. Pete Peterson, um informante que recentemente revelou discussões de alto nível realizadas com vista ao anúncio da existência de vida extraterrestre. Numa entrevista ao Projeto Camelot, o Dr. Peterson revelou que "Obama está planejando divulgar a realidade do contato com ET's no final do ano, e que a maioria, mas nem todos dos visitantes ET's são amigáveis."

Outra fonte é David Wilcock, um pesquisador proeminente de paradigmas científicos emergentes. Wilcock tem dito por fontes independentes adicionais que a divulgação de vida extraterrestre ocorrerá até ao final de 2009.

[...]

Finalmente, duas fontes independentes e confidenciais revelaram-me pessoalmente que reuniões têm ocorrido recentemente entre oficiais militares dos EUA com um ou mais grupos de visitantes extraterrestres. Isto, segundo dizem, tem levado à confiança e servirá para construir a futura cooperação com os extraterrestres, que será formalmente anunciada à opinião pública, ou no final de 2009 ou início de 2010.

[...]

Fonte: Examiner

Fonte: Minuto Profético

Hiper-consumo pode tornar-nos infelizes

A sociedade de consumo já não existe: esta é a hora do hiper-consumo e o preço a pagar parece ser o da felicidade. É a ideia defendida por Gilles Lipovetsky.

Este pensador francês esteve na Fundação Gulbenkian na conferência “O ambiente na encruzilhada – por um futuro sustentável”.

Numa sociedade em que tudo está hiperbolizado, se é certo que cada vez temos mais poder sobre “as coisas”, é inegável — embora digamos que não — que continua a escapar-nos o poder sobre a alegria de viver. E isto não é pessimismo, diz Gilles Lipovetsky.

Este consumo como forma de combater a fossilização do quotidiano, diz Lipovetsky, obcecou-nos e vamos pagar, com o corpo.

O filósofo, um dos pais do conceito do hiper-consumo, afirma que hoje tudo está acessível a todos: já não há barreiras de classe e em última instância o crédito possibilitará comprar o que desejarmos. Não é por acaso a forte expansão dos mercados de luxo, diz Lipovetsky, que nota igualmente a evolução dos mercados “low cost”, o baixo custo, o poupar aqui para gastar ali.

Este consumo exacerbado mudou a nossa forma de viver e chegou à tradição e à religião.

“Olhem para o Natal, o que é o Natal hoje? É uma festa consumista, mesmo hiper-consumista, uma verdadeira orgia de consumo, as crianças imersas em brinquedos. O consumismo transformou a essência da festa e o hiper-consumo é a comercialização quase integral do modo de vida, é a mercantilização do desejo e da satisfação”, disse.

Gilles Lipovetsky pergunta, então, o que diz tudo isto da felicidade dos indivíduos. Vivemos cada vez mais tempo e com aparente maior qualidade de vida, a Democracia vingou, há liberdade sexual, tudo isso. Mas somos felizes?

“Oito ou nove em cada 10 europeus dizem que são felizes ou muito felizes. Ao mesmo tempo, é estranho, porque vivemos em ansiedade, as depressões cresceram sete vezes em trinta anos, o consumo de ansiolíticos não pára de aumentar, as tentativas e os suicídios crescem, por causa das novas exigências de performance que diminuem a auto-estima”, refere.

Para Lipovetsky, autor de “A Era do Vazio”, professor de Filosofia na Universidade de Grenoble, a Ciência e Democracia têm o poder de aumentar a qualidade de vida objectiva, mas não fazem nada pela qualidade interior. A felicidade não cresce a partir de um determinado patamar de riqueza. Então, como alterar este estado de coisas? Criando um novo paradigma de interesses.

“Esta é talvez a outra missão da escola. O que é que pode conduzir os homens a não procurar a felicidade exclusivamente nas marcas? Eu acredito que são outros centros de interesse como o trabalho, a criação, a intervenção cívica, a arte. Precisamos de políticas ecológicas para preservar o ambiente, mas precisamos também do que chamo de uma ecologia do espírito, da existência. Sem outros pólos de interesse a bulimia do consumo não vai parar”.

Ainda pela Gulbenkian passou um especialista em alterações climáticas. David King não acredita em grandes resultados na cimeira da ONU que terá lugar em Copenhaga, na Dinamarca.

Fonte: Renascença



Para fazer o download, clique aqui

http://criacionista.blogspot.com

27 outubro 2009

Papa reafirma que só Igreja Católica pode interpretar a Bíblia

Papa reafirma que só Igreja Católica pode interpretar a Bíblia
É da Igreja, nos seus organismos institucionais, a palavra decisiva na interpretação da Escritura, disse Bento XVI

VATICANO - apa Bento XVI reiterou com firmeza, em um encontro com estudantes e professores do Pontifício Instituto Bíblico, que apenas a Igreja Católica pode interpretar "autenticamente" a Bíblia.

"À Igreja é destinado o trabalho de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita e transmitida, exercitando a sua autoridade em nome de Jesus Cristo", defendeu o papa, ao se reunir com cerca de 400 estudantes, funcionários e docentes em comemoração aos cem anos da fundação da entidade pontifícia.

Bento XVI também destacou que, sem a fé e a tradição da Igreja, a Bíblia torna-se um livro "lacrado".

"Se as exegeses querem ser também teologia, é preciso reconhecer que a fé da Igreja é aquela forma de simpatia, sem a qual a Bíblia torna-se um livro selado: a tradição não fecha o acesso à Escritura, mas, sobretudo, o abre", disse.

De acordo com o pontífice, "por outro lado, é da Igreja, nos seus organismos institucionais, a palavra decisiva na interpretação da Escritura", sendo esta "uma única coisa a partir de um único povo de Deus, que tem sido seu portador através da história".

"Ler a Escritura com união significa lê-la a partir da Igreja como seu lugar vital e acreditar na fé da Igreja como a verdadeira chave da interpretação", explicou Bento XVI.

O papa relembrou também que o aumento do interesse pelo livro sagrado católico no decorrer deste século ocorreu graças ao Concílio Vaticano II, especificamente à constituição dogmática Dei Verbum sobre a Revelação Divina.

Entre os presentes na reunião estavam o prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, e o padre Adolfo Nicolás Pachón, da Companhia de Jesus.

fonte:Estadao

16 outubro 2009

Falar com Deus

Eleitor de Barack Obama defende Lei Dominical

Houve muitas mudanças nos últimos 100 anos. Não apenas o aumento da atividade de quadrilhas juntamente com os crimes, mas também o consumo de energia. Outra mudança que eu percebi foi a anulação de "Leis Dominicais" nos Estados Unidos.

Originalmente, as Leis Dominicais foram instituídas para se certificar de que as pessoas não teriam de escolher entre o trabalho e a igreja. Muitas vezes, a nobreza usava atrativos financeiros para chefes de famílias, a fim de impeli-los a trabalhar a fim de aumentar seu próprio ganho financeiro. Isso era injusto para com aqueles que precisavam de dinheiro e tinham medo de perder os meios de se sustentarem, e sem uma lei proibindo as pessoas de trabalhar, elas ficariam mais sobrecarregadas.

Eu ficaria admirado se não houvesse mais benefícios além desse. Em primeiro lugar, com o fechamento dos negócios, seus filhos teriam onde ir para o lazer. Os pais teriam pelo menos um dia para passar com a família e com os amigos sem a necessidade de harmonizar isso com a agenda de trabalho. A diminuição do uso de combustível. Menos crimes (desde que os pais estejam em casa aos domingos, não há razão para não manter o olho nas crianças). Menos pessoas na rua pedindo esmola (já que não há pessoas a quem pedir).

Menos polícia seria necessário (se é que precisasse de alguma). Vizinhos teriam tempo para conhecer-se um ao outro. Quão bem você conhece seus vizinhos? Vocês já fizeram algum churrasco? ...

Então, talvez devêssemos considerar a promulgação de uma Lei Dominical. Não para impedir as pessoas de trabalhar, mas para dar liberdade para aqueles que não podem escolher. Imagine quantos impostos nós economizaríamos?...

Blog do Michael Pearce (Eleitor de Barack Obama)

07 outubro 2009

Você é muito importante para Deus.

Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.

A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.


Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!

Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.



Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse ôco, caberia mais de 2 mil Terras dentro dele! Saturno, o segundo maior planeta, não fica atrás. Seu raio é de 60268 quilômetros.

Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás !

Na sequência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga !



Mas as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado à outros sóis, muitos anos-luz distantes. Nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado à Sirius, distante 25 anos-luz do nosso planeta e a estrela mais brilhente no céu noturno.



Mas até mesmo Sirius, se comparada à grande Arcturus, perde sua majestada. Essa estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe suas concorrentes no chão e faz nosso Sol parecer uma pequena lamparina !

Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo.



Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus. Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno. Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes mais forte. Localiza-se no centro da constelação do Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrônomos a chamam de Coração do Escorpião.

Como deu pra notar, em um universo gigantesco, nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos !

fonte:APOLO 11

Nota: Diante de tanta grandeza, imagine o seu tamanho idante do universo. Pare por um instante e pense, o quanto Deus te ama e o quanto Ele que estar perto de você, tu podes dizer que é insignificante diante de tudo isso, mas para o nosso Senhor você é a joia mais preciosa de todo o universo.
Você é tão importante, que nem um desses planetas, sol, estrelas, galáxias foram o suficiente para pagar o preço por você. Mas somente o sangue do Criador de tudo isso foi capaz de te comprar. Que Deus te abençoe!



Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.João 3:16


06 outubro 2009

Análise de 3 Visões da Sra. White Sobre Música


Há pessoas que não entendem facilmente linguagem simbólica, como "os frutos da oferta de Caim", "o fogo estranho de Nadabe e Abiú", nem linguagem indireta e branda, repassada de eufemismos. Deus sabe que existem mentes assim. De forma que, para que estas pessoas também sejam despertadas, Ele envia Seus mensageiros com linguagem direta, vibrante, clara, e, às vezes, contundente para salvar a todos, ou pelo menos o maior número possível. Mostra o perigo em forma de visões a Seus profetas e estes as transmitem para benefício da Igreja.

1ª Visão


Comecemos com a visão publicada no livro Mensagens aos Jovens, págs. 295 e 296, extraída de Testimonies, vol. 1, pág. 506.


"Adejam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vede os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena. Têm a tristeza no semblante. Vede como choram!


"Isto vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado, e especialmente em ____________. A música têm ocupado as horas que deviam ser devotadas à oração. A música é o ídolo adorado por muitos professos cristãos observadores do sábado. Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos jovens. Tudo quanto desviar a mente de Deus, e empregar o tempo que devia ser votado a Seu serviço, serve a fins do inimigo. Ele opera através dos meios que mais forte influência exerçam para manter o maior número possível numa aprazível absorção (agradável enfatuação), enquanto se acham paralisados por seu poder. Quando empregada para bons fins, a música é uma bênção; mas é muitas vezes usada como um dos mais atrativos instrumentos de Satanás para enredar almas. Quando mal empregada, leva os não consagrados ao orgulho, à vaidade, à estultícia. Quando se lhe permite tomar o lugar da devoção e da prece, é uma terrível maldição. Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que cristãos professos, desonram freqüentemente a Deus e sua fé por frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música sacra não está em harmonia com seus gostos. Minha atenção foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de Deus, que haviam sido passados por alto. No juízo todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que lhes não deram ouvidos."


A expressão: "Isto vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado" mostra a insistência de Deus em chamar a atenção dos Adventistas do 7º Dia para o perigo que os jovens correm. Este perigo é enorme, pois no vol. II dos Testemunhos, pág. 144 ela pergunta:


"Como posso eu suportar a idéia de que a maioria da juventude nesta época vai perder a vida eterna? Qh, se o som dos instrumentos de música cessasse, e os jovens não esbanjassem tanto seu precioso tempo em agradar suas próprias fantasias e caprichos." E os testemunhos são para a Igreja.


Além de deduzirmos que a maioria da juventude adventista neste tempo vai perder a vida eterna, podemos também saber que a causa disto está relacionada com música. Estes instrumentos de música não podem ser os que ela recomenda que sejam usados na igreja, nos cultos e reuniões campais habilmente tocados (Test. lV, págs. 62, 71; vol. IX, págs. 143 e 144). Devem ser instrumentos e músicas dos quais ela mesma escreve em Test. vol. 1, pág. 497:


"A introdução da música em seus lares, em vez de estimular para a santidade e espiritualidade, tem sido o meio para distrair suas mentes da verdade. As canções frívolas e as músicas populares de hoje parecem agradar seus corações."


As expressões "canções frívolas" e "músicas populares de hoje" revelam o tipo de instrumentos e de música, numa época em que o "jazz" começava a se generalizar.


Também podemos saber que, quando no lar dos adventistas soa música popular, terão que ouvi-la sozinhos, pois os anjos de Deus se retiram dali com lágrimas. E pior ainda, essa música "é o ídolo adorado por muitos professos cristãos observadores do sábado".


Depois de termos esclarecido em capítulo anterior os efeitos físicos e psicológicos da música através do tálamo, compreendemos melhor como Satanás pode usar a música popular como meio, ou canal de acesso para o controle da mente. Enquanto as pessoas ficam numa "aprazível absorção," agradável enfatuação, acham-se "paralisadas por seu poder." Não é de se estranhar a debilidade espiritual da juventude.


É importantíssimo notar que Satanás sabe de todos estes efeitos que a música tem sobre o indivíduo. Por isso é que a irmã White, em Test. vol. 1, pág. 496, se refere às mentes dos jovens cheias de tolices e insensatez, e continua: "Possuíam ouvido afinado para a música, e Satanás sabia que órgão excitar para estimular, controlar e fascinar a mente, de tal maneira que Cristo não fosse desejado". Como Deus é bom em revelar de antemão todas estas coisas, mesmo antes das descobertas científicas! Só não vê quem não quer!


Este estado laodiceano é sintoma de gosto pervertido e discernimento cegado. "A música sacra não está em harmonia com seus gostos."


Se lhes for permitido, trarão música a seu gosto para dentro da igreja sem perceber a profanação que levam a efeito. Pode até ser que alguns dos que estão à plataforma, bem como da congregação, no final da apresentação digam "amém", quando os anjos e a presença de Deus já se foram há muito...


Por que trazer música popular religiosa para os lares e para as igrejas?


Se Deus for a fonte da música popular, será culpado de a maioria da juventude se perder. A música sacra e a popular não podem ter a mesma origem. Música sacra é instrumento de salvação; música popular é a causa de a maioria da juventude adventista se perder, se persistir neste tempo no erro, pois "no juízo todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que lhes não deram ouvidos."




2ª Visão

A segunda visão que analisaremos está publicada em Mensagens Escolhidas, vol. II, págs. 36-38.


"As coisas que descrevestes como tendo lugar em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo."


"O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia e ruído. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. É melhor nunca ter o culto misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais.


"A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo"...


"Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto. A mesma espécie de influência se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Os homens ficaram excitados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus"...


"Não entrarei em toda a penosa história; é demasiado. Mas em janeiro último o Senhor mostrou-me que seriam introduzidos em nossas reuniões campais teorias e métodos errôneos, e que a história do passado se repetiria. Senti-me grandemente aflita. Fui instruída a dizer que, nessas demonstrações, acham-se presentes demônios em forma de homens, trabalhando com todo o engenho que Satanás pode empregar para tornar a verdade desagradável às pessoas sensatas; que o inimigo estava procurando arranjar as coisas de maneira que as reuniões campais, que têm sido o meio de levar a verdade da terceira mensagem angélica perante as multidões, venha a perder sua força e influência"...


"O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão de serpente."


"Essas coisas que aconteceram no passado hão de acontecer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida a Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera".


Escatologia é o estudo dos acontecimentos finais da História Universal. Esta visão se refere a este tempo pois diz: "imediatamente antes da terminação da graça", e todo adventista sabe o que siginifica "fechar-se a porta da graça". As expressões "nossas reuniões campais", e "tal espécie de culto" deixa bem claro que são as grandes concentrações e os cultos da Igreja Adventista do 7º Dia hoje, repetindo algo que aconteceu na época do surgimento da Igreja, aliás, uma "penosa história".


Outra verdade que ressalta é que perante Deus é melhor um culto sem música, do que tê-lo com música que não presta.


É bastante forte a expressão: "para ter um carnaval", quando se trata de confusão entre "operação do Espírito Santo" e "forças das agências satânicas" no alarido e barulho, com tambores, música e dança (note-se que naquele tempo ainda não se usava o termo "bateria"), confusão de ruídos e multidão de sons, uma verdadeira "algazarra". É nesta "tal música" que Satanás opera e nada tem que ver com o Espírito Santo.


Deus quer que a mensagem do terceiro anjo "se destaque em pureza (pág. 37). Voltaremos ao assunto para esclarecer o que é hino puro, mas o que está errado e condenável nesta apresentação não é o hino, e sim a maneira de como é conduzido. Se a maneira de executar fosse o próprio hino, "seria um louvor e glória a Deus", mas como precisava haver um "arranjo novo", "moderno", com "gosto de juventude" (transviada), torna-se um "laço", uma armadilha do inimigo. Dizer que esta estratégia satânica é evangelística, ou que se trata de diferenças culturais é pura ignorância ou racionalização. Dizer-se que o panorama das nossas apresentações de conjuntos e amplificadores ainda não chegou a ser exatamente o que a visão revelou é querer esquecer que o processo leva para lá.


"O Senhor mostrou-me que... a história do passado se repetiria", e "hão de ocorrer no futuro" são expressões que explicam bem a razão de termos começado este livro da maneira como o fizemos.


Esta "comichão do desejo de dar origem a algo de novo" nunca deu coisa boa em música sacra porque, para os caçadores de novidades, o Espírito Santo já é velho e ultrapassado por ter inspirado alguém há 50, 100 ou 200 anos.


"Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem", isentando a Deus da responsabilidade e dos resultados da insistência de Laodicéia em usar música popular religiosa nos Congressos J.A., Festivais, Concentrações e reuniões da Igreja.


Há pessoas que estão apreensivas, orando em favor dos nossos grandes e pequenos evangelistas, a fim de que entendam que "a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo" (O Grande Conflito, pág. 512); e isto inclui os costumes mundanos no cantar.


Podemos estar certos e seguros de que quanto mais música "rockenta", sacudida, "relinchante" (como dizia o Prof. Ritter), popularizada à moda do mundo, loucamente amplificada em nossas reuniões, mais se aproxima o encerramento da graça.




3ª Visão

Por fim analisaremos a visão publicada em Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 45, dentro do capítulo "Sê Zeloso e Arrepende-te", o apelo especifico para a sétima igreja, ou seja, o povo remanescente.


Entre outros assuntos, aparece o ideal para nossa música sacra, na descrição da Serva do Senhor.


"Vi que todos devem cantar com o Espírito e com o entendimento também. Deus não se agrada de algaravia e desarmonia. O certo é-Lhe sempre mais aprazível que o errado. E quanto mais perto puder chegar o povo de Deus do canto correto, harmonioso, tanto mais será Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos impressionados favoravelmente".


"Foi-me mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante. Vi grupos de anjos que se achavam dispostos em quadrado, tendo cada um uma harpa de ouro. Na extremidade inferior dela havia um dispositivo para virar, afinar e fixar a harpa, ou mudar os tons. Seus dedos não corriam pelas cordas descuidosamente, mas faziam vibrar diferentes cordas para produzir diferentes acordes. Há um anjo que dirige sempre, o qual toca primeiro a harpa a fim de dar o tom, depois todos se juntam na majestosa e perfeita música do Céu. Ela é indescritível. É melodia celestial, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glória indizível."


Esta mesma música ela descreve em Testimonies, vol. 1, pág. 181, nos seguintes termos:


"Disse o anjo: 'Escutai!' Logo ouvi uma voz que soou como se fossem muitos instrumentos musicais, todos em perfeita afinação, doce e harmoniosa. Esta sobrepujou qualquer música que eu tinha ouvido. Pareceu ser tão cheia de misericórdia, compaixão, elevação e alegria santa, que fez estremecer todo o meu ser."


Ao ler estas descrições, fica-se com vontade de chorar. Chorar de alegria porque logo poderemos estar desfrutando de tal beleza; de tristeza porque Laodicéia parece que está tão longe do ideal, e pior que isto, fazendo força para se distanciar do "canto correto, harmonioso".


"Cantar com o espírito e o entendimento" não é só pensar nas palavras, mas também com um tipo de música ou canto que o Espírito Santo possa tornar aceitável diante de Deus por Seus gemidos inexprimíveis (Rom. 8:26,27), ou, poderíamos dizer, "cânticos inexprimíveis". De acordo com a luz que temos, fazendo o nosso melhor, ainda assim nossas vozes de lata e de taquara rachada estão demasiado longe da perfeição e santidade aceitáveis. É necessária a "tradução" do Espírito e mais a intercessão de Cristo para que Deus possa ouvir e aceitar.


Quando nesta descrição aparecem os termos "melodia celestial, divina", "harmonioso", "ordem", em oposição aos termos "áspero e dissonante", o assunto está tocando nos fundamentos da arte musical. Lá no céu a música é arte que combina os sons de maneira ordenada nos elementos básicos de melodia, harmonia, ritmo e forma musical. A "harmonia dissonante", que explora sem resolução os intervalos de 7ª, 9a, etc., como a arte moderna o faz, e como se faz nas músicas de boate, é estranha à música do Céu. Nada adianta a qualquer músico hoje insistir em que sua formação seja de modernismo harmônico dissonante; diante da música do Céu não é formação, e sim, deformação. O assunto é tão claro que, para não se chegar a tais conclusões, é preciso ser mal intencionado.


Outro ponto importante é que os instrumentos e vozes são afinados. "Perfeita afinação" por um diapasão básico, dado por quem dirige, tudo torna a música celeste mais familiar com o que tentamos praticar na Terra.


A música celeste "é indescritível". Podemos, pois, esperar que nada no mundo, atualmente, se lhe iguale. Entretanto deve haver um tipo de composição aqui que, mesmo de longe se pareça mais com ela.


Fiquei, certa vez, muito curioso quando soube que a irmã White mantinha sempre à vista, num porta-retrato, uma gravura do perfil de Jesus que, segundo sua impressão, era o mais parecido semblante que ela havia visto ao Jesus de suas visões. Quando vi um diapositivo deste quadrinho, fiquei deslumbrado. Achei-o belíssimo. Pena que em matéria de música, ou porque não tinha muito conhecimento da literatura musical do mundo, ou por alguma outra razão, ela não tenha dito que gostava de certa música porque a fazia lembrar um pouco, de longe, a música do Céu. Se ela tivesse feito isto, eu faria uma seleção musical de todas as peças ou hinos que existem no mesmo estilo, na mesma construção, que produzissem efeito semelhante, e passaria a ouvi-las constantemente para já ir afinando meu gosto com a música angélica. Mas parece que a intenção divina também não era essa. Parece que Deus confia na capacidade do ser humano de compreender Suas orientações, e espera que mostre boa vontade e interesse para isso.


Enfim, o aprimoramento musical dos adventistas é um processo que está ligado ao reflexo da "imagem de Jesus". Quanto mais semelhante formos a Ele, mais semelhante será nossa música à celeste. Nosso gosto pela verdadeira música sacra aumentará, e as músicas nocivas à nossa espiritualidade desaparecerão. -- Dario Pires de Araújo.


Texto extraído do livro Música, Adventismo e Eternidade, págs. 48-55.




Meu comentário: Realmente satanás esta atuando dentro das igrejas por intermédio da musica e pela ma interpretação das escrituras, e não é atoa, pois ele intende tanto das escrituras como de musica, e todos sabem muito bem disto. Mas hoje as pessoas parecem que não estão levando isso muito em consideração, e sim, estão mais preocupadas se o louvor vai agradar aos ouvintes. Por fim acabam oferecendo "fogo estranho " ao Senhor e cooperando para o planto de satanás.
O cristianismo se modernizou, e com ele os bons costumes, e o louvor a Deus foi pra lama, tudo que é de ma qualidade, torpe, ridículo, etc é oferecido a Deus. Misturam o sagrado com o profano aponto de ridicularizarem o própio Senhor, misturando letras santas com músicas como forró, funk, pagode, e por ai vai. Hoje esta assim "seu gosto de funk, Jesus também gosta, se eu gosto de forró, Jesus também gosta".
Faça uma pergunta a si mesmo, "Eu estou agradando a Deus ou Satanás?

05 outubro 2009

Viagem à República Checa Bento XVI defende que conversão e anúncio da verdade dos cristãos beneficia ecumenismo


Bento XVI defende que conversão e anúncio da verdade dos cristãos beneficia ecumenismo
Raízes cristãs da Europa continuarem a influenciar e a alimentar a vida pública do continente, diz o Papa


“Quando a Europa se coloca à escuta da história do cristianismo, escuta a sua própria história”, salientou o Santo Padre que participou, na tarde de domingo, num encontro ecuménico. Por isso, “os cristãos não devem dobrar-se sobre si mesmos, medrosos do mundo, mas sobretudo devem partilhar com confiança o tesouro de verdade que lhes foi confiado”, defendeu Bento XVI.

Em Praga, o Pontífice disse aos cristãos que “devem ter a coragem de convidar homens e mulheres à conversão radical que deriva do encontro com Cristo e introduz numa nova vida de graça”. Ainda que, estejam a “emergir novas formas que tentam marginalizar a influência do cristianismo na vida pública", sob o pretexto que “os seus ensinamentos prejudicam o bem-estar da sociedade", explicou. "É um fenómeno que exige da nossa parte uma pausa para reflectir”, admitiu.

Ao segundo dia de visita à República Checa, o bispo de Roma apelou aos cristãos para a conversão e anúncio da verdade, como factor que favorece o ecumenismo. “O Evangelho não é uma ideologia, não pretende bloquear dentro de esquemas rígidos as realidades sócio politicas que se evolvem. O Evangelho transcende as vicissitudes deste mundo e lança nova luz sobre a dignidade da pessoa humana em cada época", afiançou.

Fonte:Fátima missionária

Nota: Como nunca Bento XVI vem exortando a pregação do evangelho junto com a ideia do ecumenismo, e é claro que essa busca da união entre as igrejas não teria resultado como esta tendo, se já não houvesse um link entre as denominações. Os dez mandamentos católico apostólico romano são seguidos por quase todas as igrejas evangélicas, e são eles que fecharão o ecumenismo com chave de ouro.ML

O sábado e a Lei Dominical

A intoxicação pelo cinema



Anteriormente, tinha abordado aqui o tema 2012, um ano no qual ocorrerá o final de um ciclo< de 5126 anos para a humanidade, segundo o calendário Maia.

Relembro ao leitor mais distraído que esta antiga civilização evoca religiosamente algumas semelhanças com o cristianismo: análise profética do tempo, jejum e confissão são algumas delas. No entanto, os sacrifícios humanos e animais como forma de renovar e estabelecer relações com o mundo dos deuses inspiram um paganismo politeísta em que o bem e o mal andavam de mãos dadas.

A suposta profecia apocalíptica maia apontada para o ano 2012, recebeu acolhimento na indústria cinematográfica americana, e um filme, com o título '2012' foi produzido chegando em breve às salas de cinema.

Não pretendo fazer publicidade à película, até porque tenho intenção de não assistir. O que gostaria de destacar é a intoxicação dos sentidos que o tratamento deste tipo de assunto pode provocar. Veja aqui o trailer antes de avançar com algumas considerações.

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Uma cidade (nas imagens, porque no argumento sugere-se o mundo inteiro) completamente destruída de um momento para o outro!

Será que já ouvimos falar de algo semelhante? Sim, tanto no passado como para o futuro. E existe forte relação entre os dois casos...

No passado, encontramos a história do dilúvio; no futuro (já está a adivinhar, não é...?) vemos, pelos olhos da instrução e profecia bíblicas, a final destruição deste mundo de pecado pela mão de Deus.

Claro está que não consigo imaginar nos produtores deste filme a intenção de recordar a história do fiel Noé, tampouco colocar os pensamentos dos espetadores nesse grande e glorioso dia que em breve surgirá. Ainda assim, não tenho dificuldade nenhuma em admitir que nessa ocasião, algumas das cenas que terão lugar serão idênticas às produzidas para esta obra e que vimos no trailer.

Quero com isto sugerir dois aspetos importantes.

Primeiro, todos os filmes que relatam cenas apocalípticas apresentam um herói (leia-se, solução) humano. Devo confessar ao leitor que não assisto à esmagadora maioria dos filmes que surgem; mas pelo que me apercebo, esta é uma realidade.

Ora, esta noção (já bem vincada, por exemplo, na série Super-Homem - uma figura extra-terrestre que resolve todos os problemas do mal) contraria frontal e totalmente o ensinamento bíblico que somente em Jesus se encontram as soluções para os grandes males que afetam este mundo. Diz a Sagrada Escritura que 'em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos' (Atos 4:12).

Espantosamente, a cada nova série ou filme, surge uma nova figura que substitui Jesus nessa tarefa (no caso referido do Super-Homem, ele vem de fora deste mundo, não tem pais humanos biológicos, tem pais humanos adotivos, tem poderes sobrenaturais, destaca-se desde criança, vive sem ser reconhecido e tem quem o queira destruir... - já viu as semelhanças com o verdadeiro Salvador?!!!).

Segundo, este tipo de imagens fantásticas, porque trazidaa à luz numa obra de ficção, provoca no espetador uma noção de fantástico quase impossível de concretizar.

Quando eu era uma criança, nos inícios e meados da década de 80 do século passado, havia uma série de ficção-científica chamada 'Espaço 1999'. Nele, sugeria-se para esse tempo, então no futuro, viagem cómodas pelo espaço e sofisticadíssimas naves que permitiam cruzar o Universo de um ponta à outra. Agora que já passaram dez anos desde 1999, sabemos que nada disso é realidade; essa série, como muitas outras é assumida como o fantástico e imaginário da mente humana... e nada mais.

Por isso, se alguém, suponhamos que os Adventistas do Sétimo Dia, proclamarem que em breve este mundo acabará, o mar entrará pela terra, os montes de atirarão no meio do mar, que fogo engolirá a terra... não será difícil, pela intoxicação cinematográfica, vermos muitos a sugerirem que falamos da nossa própria imaginação e fanatismo, como se de um filme se tratasse.

Parece-lhe um raciocínio lógico? Se não, atente para este excerto de Ellen White em 'Patriarcas e Profetas', p. 103 e 104.

'Enquanto os servos de Deus estão a dar a mensagem de que o fim de todas as coisas está às portas, o mundo se absorve em divertimentos e busca de prazeres. Há uma constante sequência de sensações que ocasiona a indiferença para com Deus, e impede o povo de se impressionar com as verdades que, unicamente, o podem salvar da destruição vindoura.

No tempo de Noé, declaravam os filósofos que era impossível ser o mundo destruído pela água; assim, há hoje homens de ciência que se esforçam por provar que o mundo não pode ser destruído pelo fogo, ou seja, que isto seria incoerente com as leis da Natureza. Mas o Deus da Natureza, o autor e dirigente das leis da mesma Natureza, pode fazer uso das obras de Suas mãos para servirem ao Seu propósito.

Quando os grandes e sábios provaram para a sua satisfação que era impossível ser o mundo destruído pela água, quando os temores do povo se acalmaram, quando todos consideraram a profecia de Noé como uma ilusão, e o olhavam como a um fanático, então é que veio o tempo de Deus. “Romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram” (Gên. 7:11), e os escarnecedores foram submersos nas águas do dilúvio.'

E agora? Já faz toda a lógica, não faz...?

Fonte - O Tempo Final